terça-feira, 17 de julho de 2012

Análise de Lollipop Chainsaw


 



Um dos piores pesadelos da humanidade desde os tempos antigos é o levantar dos mortos. Esse conceito foi utilizado pela cultura pop americana para criar o termo “Zumbi”, a partir daí esses seres sobrenaturais povoam diversas mídias incluindo games como Lollipop Chainsaw.

Produzido pela Kadokawa, Grasshopper, Manufacture, distribuído pela Warner Bros Games e tendo como diretor de produção o genial Suda51. Lollipop Chainsaw traz a história de Juliet Starling uma líder de torcida que no seu aniversário de 18 anos se depara com um apocalipse zumbi. Armada com uma serra elétrica Juliet parte para a briga e tentara derrotar um gótico maluco responsável por criar todo o caos em sua vida. Ele invoca cindo lordes zumbis rockeiros para tocar o terror (entendeu tocar, rockeiro “péssima piada”) na cidade, cada um deles representa um estilo, exemplo: Punk, Metal etc.

A história do game é um roteiro de filme de terror B trash americano, para quem gosta do gênero é uma viagem sensacional. No entanto um  dos defeitos do game se reside nesse conceito, na história os personagens são pouco explorados, somente Juliet e os Lordes Zumbis tem atitude e estilo. Juliet Starling já entra para o hall de musas dos games ao lado de Lara Croft, Bayonetta e outras.

O jogo é indicado para maiores de 17 anos pelo fato de conter temas sexuais, violência extrema, linguagem pesada e muito sangue. Durante a partida fica claro que Lollipop é voltado para o público masculino, tendo conceitos machistas presentes, a personagem principal para repor suas energias “chupa pirulitos” daí vem o titulo do game.

A jogabilidade é ruim, Juliet não se mexe com naturalidade e rapidez, seus combos são fragmentados, temos também uma pequena variedade de armas cinco no total. Essa quantidade ainda é prejudicada pela disposição dos itens no controle, no XBOX 360 temos o botão A utilizado para ataques baixos com a serra elétrica, o B serve para pulo, o X ataques com pompons e o Y ataques altos com serra elétrica.

A duração total da jogatina é de  aproximadamente 6 horas ao longo das sete fases. Podemos destacar a Fun Center e Killabilly como estágios interessantes e divertidos, nota-se muito a influência de Suda 51.

O game traz uma série de extras pouco relevantes como: arte conceitual e roupas para Juliet. Dentre essas roupas vale destacar a de Shiro do anime Deadman Wonderland, Saeko de High School of Dead. Ainda temos um modo de classificação bem descartável.

As musicas são incríveis passando por rock pesado até clássica “Lollipop” é possível editar sua própria trilha sonora.



Finalizando Lollipop Chainsaw é um game bom, mas que poderia ser ótimo levando em consideração o potencial que Suda 51 apresentou em sua obra mais celebre: No now Heroes.


Para saber mais sobre Zumbis:


Veja qualquer filme de George Andrew Romero considerado o pai do gênero de zumbis. Recomendo pessoalmente A Noite dos Mortos Vivos e Madrugada dos Mortos.

Assista The Walking Dead, série americana baseada em uma hq. As duas primeiras temporadas já estão disponíveis.

Leia O Guia de Sobrevivência aos Zumbis, editora Rocco 336 páginas, a publicação mostra tudo que você deve saber no  caso de um apocalipse zumbi.
Veja o anime High School of Dead. Nesse anime um grupo de estudantes japoneses se depara com uma praga zumbi. 

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