Análise
de Lollipop Chainsaw
Um dos piores
pesadelos da humanidade desde os tempos antigos é o levantar dos mortos. Esse
conceito foi utilizado pela cultura pop americana para criar o termo “Zumbi”, a
partir daí esses seres sobrenaturais povoam diversas mídias incluindo games
como Lollipop Chainsaw.
Produzido
pela Kadokawa, Grasshopper, Manufacture, distribuído pela Warner Bros Games e
tendo como diretor de produção o genial Suda51. Lollipop Chainsaw traz a
história de Juliet Starling uma líder de torcida que no seu aniversário de 18
anos se depara com um apocalipse zumbi. Armada com uma serra elétrica Juliet
parte para a briga e tentara derrotar um gótico maluco responsável por criar
todo o caos em sua vida. Ele invoca cindo lordes zumbis rockeiros para tocar o
terror (entendeu tocar, rockeiro “péssima piada”) na cidade, cada um deles
representa um estilo, exemplo: Punk, Metal etc.
A história do
game é um roteiro de filme de terror B trash americano, para quem gosta do
gênero é uma viagem sensacional. No entanto um
dos defeitos do game se reside nesse conceito, na história os
personagens são pouco explorados, somente Juliet e os Lordes Zumbis tem atitude
e estilo. Juliet Starling já entra para o hall de musas dos games ao lado de
Lara Croft, Bayonetta e outras.
O jogo é
indicado para maiores de 17 anos pelo fato de conter temas sexuais, violência
extrema, linguagem pesada e muito sangue. Durante a partida fica claro que
Lollipop é voltado para o público masculino, tendo conceitos machistas
presentes, a personagem principal para repor suas energias “chupa pirulitos”
daí vem o titulo do game.
A jogabilidade
é ruim, Juliet não se mexe com naturalidade e rapidez, seus combos são
fragmentados, temos também uma pequena variedade de armas cinco no total. Essa
quantidade ainda é prejudicada pela disposição dos itens no controle, no XBOX
360 temos o botão A utilizado para ataques baixos com a serra elétrica, o B
serve para pulo, o X ataques com pompons e o Y ataques altos com serra
elétrica.
A duração
total da jogatina é de aproximadamente 6
horas ao longo das sete fases. Podemos destacar a Fun Center e Killabilly como
estágios interessantes e divertidos, nota-se muito a influência de Suda 51.
O game traz
uma série de extras pouco relevantes como: arte conceitual e roupas para
Juliet. Dentre essas roupas vale destacar a de Shiro do anime Deadman
Wonderland, Saeko de High School of Dead. Ainda temos um modo de classificação
bem descartável.
As musicas
são incríveis passando por rock pesado até clássica “Lollipop” é possível
editar sua própria trilha sonora.
Finalizando
Lollipop Chainsaw é um game bom, mas que poderia ser ótimo levando em
consideração o potencial que Suda 51 apresentou em sua obra mais celebre: No
now Heroes.
Para saber
mais sobre Zumbis:
Veja qualquer
filme de George Andrew Romero considerado o pai do gênero de zumbis.
Recomendo pessoalmente A Noite dos Mortos Vivos e Madrugada dos Mortos.
Assista The
Walking Dead, série americana baseada em uma hq. As duas primeiras
temporadas já estão disponíveis.
Leia O
Guia de Sobrevivência aos Zumbis, editora Rocco 336 páginas, a publicação
mostra tudo que você deve saber no caso
de um apocalipse zumbi.
Veja o anime
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